domingo, 24 de outubro de 2010

Congresso Distrital do PS 2010

Ontem Sábado, dia 23 de Outubro decorreu no Edifício da Alfandega do Porto o Congresso do PS onde estive presente como delegado. Tive uma intervenção em apoio de uma Moção Apresentada pelo Presidente do PS Gaia, não está muito desenvolvida já que o tempo que era facultado a cada orador não podia ultrapassar os 3 minutos Aqui Publico a minha intervenção na intriga.

Ex ma. Mesa;



Caros Congressistas;


Caros Camaradas;


Venho aqui defender a moção apresentada pelo Presidente da Concelhia do PS Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, com a qual estou totalmente de acordo e peço ao PS que a ponha em prática e faça dela uma bandeira se for aprovada como espero.


Vou fazer resumidamente algumas considerações sobre a mesma.


Primeiro: com grave crise económica e financeiro com que nos deparamos actualmente, são necessárias medidas que apoiem quem mais necessita, as medidas já aprovadas e as novas que vêm a caminho como é - eliminar a majoração no abono de família para os dois primeiros escalões, dificultar o acesso a prestações sociais - vão em sentido contrário a uma política de defesa dos mais necessitados e é uma machadada no estado social que os socialistas sempre defenderam. Eu também sei que estas medidas nos são imposta por quem só pensa em ganhar dinheiro, e o governo tem que dar um sinal aos mercados.


Segundo: Com a crise estalada em Portugal e em muitos outros países da Europa alguns populistas neoliberais com responsabilidades políticas, estão a aproveitar para propor medidas que sempre defenderam mas que não tinham coragem de sustentar publicamente já que eram mal acolhidas pela maioria da população, mas com o agravar da crise e com uma comunicação social permeável, vão conseguindo passar a mensagem,- que a culpa de tudo o que está acontecer é dos desempregados, dos pobres e dos que vivem com o rendimento mínimo,- ora como todos nós sabemos, estes, serão os menos culpados da crise. Na minha opinião os grandes responsáveis pela crise são os políticos que permitiram que as portas da Europa se abrissem a países aonde o conceito de “Estado Social” não existe, muito menos pratica-lo, que fazem dumping para conseguir vender mais e mais barato mantêm artificialmente a sua moeda desvalorizada e assim inundam todo o mundo ocidental de produtos baratos o que provocou que muito do tecido empresarial Português - e não só – feito á base de mão-de-obra intensiva e barata, tivesse que fechar portas levando ao desemprego milhares e milhares de trabalhadores com pouca ou nenhuma formação, muitas vezes não recebendo sequer as indemnizações a que tinham direito e normalmente sem possibilidade de retomar novas funções noutras áreas de emprego criando assim, novas bolsas de excluídos e pobres. O PS tem obrigação de combater os actos e as ideias dos partidos de direita neoliberais e populistas e deve defender convictamente a sua matriz social, quer denunciando, quer pondo em prática políticas sociais que combatam a exclusão e a pobreza.


Terceiro: Como o Presidente da Concelhia do PS Gaia destacou na sua moção, este sector – ligado ao “Estado Social” - tem um grande impacto económico no país e é muito importante na criação de emprego, terminar ou mesmo diminuir os apoios á infância ou á terceira idade é contribuir para aumentar o número de desempregados, de pobres e dos excluídos. Acabar ou baixar os subsídios leva-me a concluir que estão criadas as condições para entrar numa espiral sem fim, mais desemprego e maior pobreza. É importante que projectos como o Pares continuem a serem apoiais assim como manter as transferências para as IPSS que trabalham com terceira idade e jovens.


O PS Porto está inserido na região de Portugal mais deprimida - a Região Norte – e a que tem o maior número de desempregados - eu resido no Concelho de Gaia, o primeiro em pessoas á procura de emprego e conheço os dramas que por lá se vivem – o PS além de ser um partido político tem também por vocação propor leis para ajudar os mais necessitados, assim ao aprovarmos esta moção estamos todos nós a contribuir para que o partido tenha uma ferramenta bem estruturada que nos permite reflectir, que nos indica caminhos a seguir e dá orientações para que num mundo em forte mudança o PS seja sempre um partido que defende o Estado Providência.


Viva o PS Viva Portugal.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Uma Pergunta

Uma Pergunta. Porque é que há sempre alguém que tenta condicionar os pensamentos, as acções ou a forma de estar de terceiros? Será porque não está de bem consigo? Que se sente inseguro? Porque é fraco e assim tenta passar uma imagem que realmente não tem, ou será para se por em “bicos de pés”. Uma nova moda é “atacar” os adversários, políticos ou não, nas redes sociais para ver como se comportam, se respondem leva a que  normalmente  a conversa descambe para o "mal dizer" e muitos vezes para o insulto gratuito e para os ataques pessoais, se não respondem é porque o que se afirmou é verdade e o adversário está comprometido ou está com medo.


Por mim, utilizo o Facebook e até gosto, é uma ferramenta importante e interessante de ponto de vista social já que permite manter o contacto com amigos ao simples conhecidos agora nunca para ataques pessoais ou políticos. Por isso quem não goste de mim já sabe, nunca responderei.